O presidente da Venezuela Nicolás Maduro disse que o WhatsApp, aplicativo de mensagens de propriedade da Meta, está sendo usado por “fascistas” para disseminar a violência. Ele pediu a seus partidários que removessem o aplicativo.
“Através do WhatsApp eles estão ameaçando a família militar, a polícia, os líderes de rua, a comunidade, todos que não se declaram a favor do fascismo”, disse ele. No domingo, 4, Maduro também disse que o TikTok e o Instagram estavam sendo usados para promover o “ódio” e prometeu regulamentar seu uso.
O ataque de Maduro às plataformas de rede social vem na esteira de uma onda de repressão de seu regime contra qualquer resistência à sua autodeclarada vitória na eleição presidencial.
Ele tem se referido repetidamente à líder da oposição, María Corina Machado, e a seu candidato substituto, Edmundo González, como “fascistas”, e os culpou pelos protestos que se seguiram depois que eles publicaram documentos mostrando que sua vitória eleitoral foi fraudulenta.
O pedido de Maduro para a remoção do WhatsApp é uma rápida reviravolta, depois de ter confiado na rede social para ajudar a suavizar sua imagem antes da eleição de 28 de julho. A última mensagem que ele compartilhou pelo WhatsApp foi em 30 de julho, dizendo que “o povo saiu às ruas contra a violência e o fascismo… Deus está conosco… A paz vencerá”.
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