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Escândalo na Abin: PF revela esquema de espionagem ilegal no coração do governo

Fonte de Imagem: Web

Um novo escândalo político sacudiu o noticiário nacional nesta semana: a Polícia Federal deflagrou a quarta fase da Operação Última Milha, que investiga um esquema de espionagem ilegal dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O caso, que tem ganhado espaço em todos os canais de notícia, aponta que a agência foi usada como ferramenta para monitorar autoridades públicas, jornalistas e até ministros do STF — tudo isso sem autorização da Justiça.

Segundo a investigação, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, uma “Abin paralela” foi montada para atuar à margem da legalidade. Por meio do software israelense FirstMile, que permite rastrear a localização de celulares em tempo real, a agência teria feito até 30 mil acessos ilegais a dados de localização. Entre os alvos monitorados estavam nomes de peso da política e do Judiciário brasileiro: os ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia, além dos deputados Jean WyllysDavid Miranda, e até o jornalista Glenn Greenwald.

O escândalo vai além do simples monitoramento. Há indícios de que a Abin produziu dossiês falsos para alimentar suspeitas contra o sistema eleitoral brasileiro e insuflar manifestações antidemocráticas após as eleições de 2022. Além disso, a PF aponta que a agência foi usada para beneficiar investigações ligadas aos filhos do ex-presidente, como Flávio Bolsonaro e Jair Renan Bolsonaro.

A operação da PF nesta segunda-feira (15) cumpriu cinco mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão em cinco estados, incluindo Brasília, Salvador e São Paulo. As ordens foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, que também já havia solicitado o afastamento de envolvidos anteriormente.

Para os investigadores, o uso da Abin para fins políticos e pessoais configura um dos mais graves desvios institucionais da história recente do país. “É a subversão de uma agência de Estado para objetivos particulares e políticos. Isso fere o Estado Democrático de Direito e põe em risco a confiança nas instituições”, afirma a nota oficial da Polícia Federal.

No meio de tudo isso, o povo brasileiro assiste a mais um capítulo de uma novela política marcada por abusos de poder, uso indevido da máquina pública e a tentativa de manipular os pilares da democracia. O caso segue em investigação, e os responsáveis devem ser responsabilizados de acordo com a gravidade de suas ações.

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