
Pouco mais de dois meses à frente da Prefeitura de Juazeiro, Andrei Gonçalves já coleciona a primeira polêmica. O motivo é que, mesmo depois de prorrogar o decreto de calamidade financeira por 30 dias, o gestor causou revolta em boa parte da população ao firmar contrato de R$ 59.200,00 mensais, por 47 meses, por conta da mudança do Paço Municipal.
Para aplacar os ânimos dos juazeirenses, Andrei usou suas redes sociais para esclarecer a medida. Segundo o prefeito, haverá uma economia de mais de 90 mil com os 10 prédios ligados à administração municipal que deixarão de ser alugados. “Vamos reduzir custos com aluguel, combustível, transporte, expediente, energia. Vamos reduzir o custo com a nossa máquina”, argumentou o prefeito.
Já o Paço Municipal, onde funcionava a sede da prefeitura, será transformado em um espaço cultural com o objetivo de estimular o turismo local. Segundo Andrei, essa mudança também deve melhorar a mobilidade urbana de Juazeiro. No local também ficarão a Secretaria de Cultura e Esporte (Seculte) e a da Mulher e Juventude.
No entanto, os contrários à decisão do prefeito alegam que a justificativa de reduzir custos não encontra respaldo, uma vez que a própria lista divulgada pela gestão contradiz essa versão, já que apenas a Procuradoria funcionava em prédio comercial. Todas as demais secretarias já estavam no Paço, imóvel que pertence ao município. O assunto promete ainda muitos panos para mangas.
carlosbritto