Publicidade

Suposta facção criminosa em Petrolina tira Cancão do sério: “Não permitiremos”

Foto: Nilzete Brito/Ascom CMP

A recente notícia acerca de uma suposta facção criminosa que estaria se instalando em Petrolina repercutiu com força na sessão de abertura dos trabalhos plenários na Câmara de Petrolina. E não seria diferente. Quem puxou o tema foi o vereador governista Ronaldo Cancão (Republicanos).

Indignado, Cancão disse ser “inaceitável” essa situação. Ele começou lembrando que, em oito meses neste ano, a maior cidade do Sertão chegou a 120 homicídios, tornando-se até o momento a terceira cidade mais violenta de Pernambuco.

Não quero saber de Comando Vermelho, de Bonde do Maluco. Esses têm que estar é na cadeia. Enquanto eu estiver aqui (na Câmara), como representante do povo, farei essa defesa”, declarou. Cancão adiantou que irá promover plenárias em várias comunidades de Petrolina, que devem contar com representantes das principais forças de segurança da cidade.

Outros discursos

O discurso do governista recebeu o respaldo de alguns vereadores. Dhiego Serra (PL), por exemplo, lembrou a ‘Cracolândia’ em que se transformou o Centro de Petrolina, com uma onda de furtos a estabelecimentos e até a patrimônios públicos como a estátua do relógio, na praça Dom Malan, que teve os ponteiros arrancados. Serra desabafou também que não se intimidará com a suposta facção e continuará percorrendo os bairros da cidade, cumprindo seu papel de legislador.

Já Capitão Alencar (PP) afirmou que há algum tempo os governantes estaduais não investem na segurança pública. O vereador lembrou que em 1998, quando fazia parte dos quadros da Polícia Militar (PMPE), Petrolina tinha 190 mil habitantes – e apenas o 5º BPM. Atualmente, o município passou dos 400 mil habitantes e já conta com o 2º Batalhão Especializado Integrado (BIEsp). No entanto, Alencar lamentou que a quantidade de PMs nas ruas continua a mesma de quase 30 anos atrás.

Líder da oposição, o Professor Gilmar Santos (PT) argumentou que o trabalho de repressão faz parte da rotina policial, mas alegou que a segurança pública não se resume apenas a isso. Para Gilmar, “a violência é um problema social, e problema social se resolve com investimentos para prevenir que pessoas que não têm oportunidades de educação, cultura, esporte, saneamento básico, moradia, saneamento básico e saúde entrem na rota da violência”.

carlosbritto

Publicidade
Publicidade