O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de habeas corpus da defesa de Mayana Cerqueira da Silva, esposa do deputado estadual Binho Galinha (PRD). Ela é suspeita de fazer parte do “alto comando” da organização criminosa supostamente comandada pelo parlamentar.
Na decisão, a Justiça aponta que Mayana assumia uma posição de comando na organização e teria determinado a destruição e a ocultação de provas após ter ciência da investigação em curso.
Mayana foi presa no dia 9 de abril, em um dos desdobramentos da Operação El Patrón, que apura crimes de milícia, lavagem de dinheiro do jogo do bicho, agiotagem, extorsão, receptação qualificada, entre outros crimes na região de Feira de Santana. Em dezembro, havia sido concedido a Mayana a prisão domiciliar, mas, com avanço das investigações, a Justiça acatou o pedido de volta à prisão.
Em 17 de abril, foi instalado na Assembleia Legislativa da Bahia o Conselho de Ética da Alba, que seria responsável por analisar a situação de Binho Galinha. Mas, como revelado pela Metropolítica da última sexta-feira (14), o conselho permanece sem o menor indicativo de quando e se o colegiado vai analisar as denúncias contra o deputado.
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