
A família de uma paciente (Sheyna Laura Souverain Santos Rios), internada dia 11 de outubro de 2025 na UTI do Hospital Dom Antônio Monteiro (HDAM), em Senhor do Bonfim, fez um grave relato nas redes sociais denunciando supostas irregularidades no atendimento prestado, além da falta de comunicação e de transparência durante o tratamento da paciente, que sofria de Lúpus.
Segundo a publicação, no dia da internação, a família assinou um termo recusando a intubação naquele momento, e a médica plantonista teria garantido que a decisão seria respeitada por pelo menos três a quatro horas, com acompanhamento da evolução do quadro. A família afirma que deixou três telefones para contato, mas não foi comunicada sobre nenhuma alteração.
A paciente, de acordo com o relato, apresentava saturação de 95% e conversava normalmente no momento da última visita dos familiares. Contudo, ao retornar para o hospital, eles foram informados de que a paciente havia sido intubada — supostamente com um termo assinado por ela mesma. A família contesta a autenticidade dessa decisão, alegando que a paciente tinha pavor de intubação e não teria assinado qualquer autorização.
Ainda segundo a irmã, o HDAM estaria se recusando a fornecer o prontuário médico, apesar de ser um direito da família. A assistente social teria dito que o documento só poderia ser liberado mediante ordem judicial.
O relato segue apontando uma série de inconsistências: versões diferentes sobre supostas paradas cardíacas, intercor¬rências e evolução clínica; falta de especialista em pneumologia para atender a paciente regulada da UPA; e ausência de acompanhamento psicológico ou social para acalmá-la durante o processo.
A família questiona por que o hospital aceitou a transferência sabendo da ausência de especialistas essenciais e afirma que, se soubessem da falta de estrutura adequada, teriam buscado outro hospital para atendimento.
Ao final, o apelo é direcionado à direção do HDAM e ao Governo da Bahia:
“O paciente não é só um número. É um ser humano”, diz a publicação.
A família pede uma auditoria urgente e reforça que seguirá lutando pelo acesso ao prontuário e pela apuração do caso.
Nosso Repórter Netto Maravilha entrou em contato com os responsáveis pela saúde em Bonfim e pelo HDAMM e aguarda retorno.
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