Divulgação / MP-BAUm grupo empresarial do setor varejista é investigado por sonegar mais de R$ 13 milhões em ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) na Bahia. A fraude envolvia omissão de vendas e uso indevido de créditos fiscais. A operação, chamada “Eidolon”, foi deflagrada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), nesta quarta-feira (19), na cidade de Barreiras.
Um mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa do contador responsável pelas irregularidades. Segundo os órgãos envolvidos, o grupo usava notas fiscais falsas, emitidas por empresas de fora do estado e não registradas na Secretaria da Fazenda. O objetivo era gerar créditos indevidos de ICMS. Há também indícios de que os consultores contábeis tentaram atrapalhar as investigações.
A operação contou com a participação de promotores, delegados, policiais civis, servidores da Fazenda e do Ministério Público. Ao todo, 26 agentes públicos atuaram na ação.
A Força-Tarefa informou que vai intensificar as fiscalizações até o fim do ano. O foco é combater empresas que declaram o imposto, mas não repassam os valores ao estado. Essa prática é crime e prejudica os cofres públicos, afetando serviços essenciais como saúde e educação.
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