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Caso Marcelo: jovem morto por GCMs em Santaluz foi vítima de traumatismo craniano, confirma DPT

O Departamento de Polícia Técnica confirmou que foi traumatismo craniano a causa da morte do jovem Marcelo da Silva Santos, espancado por guardas civis municipais durante os festejos de aniversário de Santaluz, Nordeste da Bahia. A informação foi confirmada por fontes da Polícia Civil nesta terça-feira (9).

A expectativa para a confecção do laudo era grande, porque havia a suposição de que o rapaz pudesse ter sido vítima de erro médico, já que foi internado no Hospital Municipal de Santaluz no dia 20 de julho e recebeu alta. Quatro dias depois, não resistiu.

Dois GCMs já estão presos pelo crime: Gilmar Santos de Matos e Reinildo Silva de Oliveira estavam trabalhando quando, segundo a Polícia Civil, agrediram a vítima. Depoimentos de testemunhas também foram determinantes para o deferimento das prisões.

CASO

A  imagem gravada por testemunhas no momento em que Marcelo leva as cassetadas mostra que uma guarnição está passando ao lado de um trio elétrico. Em poucos segundos, é possível ver a vítima recebendo golpes. No mesmo momento, latinhas são jogadas em direção aos agentes.

As imagens mostram que a guarnição em que Gilmar e Reinildo estão é composta por pelo menos outros três agentes.

Depois do crime, o prefeito de Santaluz, Arismário Barbosa Júnior (Avante), abriu Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra Gilmar, Reinildo e mais três guardas – dois homens e uma mulher – envolvidos no caso. De acordo com o texto, foi configurado, “em tese, uso indevido da força, durante atuação no evento ‘Santaluz Fest‘, ocorrido na noite de 20 para 21 de julho de 2025″.

Segundo o PAD, “nas imagens é possível visualizar a atuação de agentes da GCM de Santaluz agindo em meio a uma confusão generalizada, sendo apontado por populares, nas redes sociais e matérias em sites, que um folião teria sido hospitalizado em decorrência da intervenção dos Agentes”.

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