O Ministério Público de Pernambuco, por meio da Promotoria de Justiça da Comarca de Tabira (Sertão do Pajeú), manifestou-se favoravelmente à decretação da prisão preventiva dos investigados pela prática dos crimes de homicídio qualificado, tortura e violência sexual contra o pequeno Arthur Ramos do Nascimento, de apenas de 2 anos e 11 meses. A medida foi solicitada com base em evidências médicas de múltiplas lesões e sinais de violência, além de testemunhos que apontam um histórico de maus-tratos e agressões.
A prisão é necessária para garantir a ordem pública, proteger as testemunhas e assegurar a aplicação da lei penal. Denúncias e informações podem ser repassadas anonimamente aos canais oficiais da Polícia Civil (PV).
“Os investigados permanecem foragidos e o MPPE segue vigilante e acompanhando as diligências para localizá-los e responsabilizá-los na forma da lei, a fim de garantir efetiva justiça à criança, vítima desse crime bárbaro“, frisou o Ministério, em nota.
O crime
De acordo com o Diário de Pernambuco, Arthur foi agredido até a morte no último domingo (16), no bairro João Cordeiro, em Tabira. O menino foi encontrado por uma vizinha, que estranhou o fato de ele não ter se levantado da cama. Ao entrar na casa, percebeu marcas de cortes pelo corpo da criança e acionou a Polícia Militar (PM).
A decisão do MPPE foi tomada com base nas provas contundentes, como os exames médicos que indicam múltiplas lesões e sinais evidentes de violência, além de depoimentos de testemunhas que revelam um histórico de maus-tratos e agressões contra a vítima.
carlosbritto
