O Brasil eliminou a filariose linfática, popularmente conhecida por elefantíase como problema de saúde pública. A enfermidade era uma das classificadas como uma das maiores causas globais de incapacidade permanente ou de longo prazo.
De acordo com o Ministério da Saúde, via Agência Brasil, o último caso notificado foi em 2017. A doença é causada pelo verme nematoide Wuchereria Bancrofti e transmitida pela picada do mosquito Culex quiquefasciatus, também conhecido no Brasil como pernilongo ou muriçoca, infectado com larvas do parasita.
Os edemas ou acúmulo anormal de líquido nos membros, nos seios e na bolsa escrotal, que podem levar o paciente à incapacidade, estão entre os principais sintomas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) parabenizou o Brasil pela eliminação da filariose linfática como problema de saúde pública.
“Eliminar uma doença é uma conquista importante e que exige um compromisso inabalável. Parabenizo o Brasil por seus esforços para libertar sua população do flagelo de uma doença dolorosa, desfigurante, incapacitante e estigmatizante. Este é mais um exemplo do incrível progresso que estamos fazendo contra as doenças tropicais negligenciadas, além de dar esperança a diversas outras nações que ainda lutam contra a filariose linfática para que também possam eliminar a doença”, disse o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
BN