A modalidade de Pix por aproximação está nos planos do Banco Central do Brasil (BC). Segundo o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, o BC está trabalhando em associação com a Google Pay e a Apple Pay para viabilizar o novo método. A ideia é que, além de cadastrar o cartão de crédito nesses sistemas, o usuário possa colocar o próprio Pix para fazer os pagamentos usando a tecnologia NFC. A declaração foi dada nesta terça-feira (11), durante evento do Valor Capital Group, em São Paulo, mas o gestor deixou claro que trata-se de um projeto ainda em desenvolvimento e ainda não tem previsão de lançamento.
De acordo com o gestor, o projeto pretende viabilizar que as carteiras digitais do Google e da Apple façam a conexão com as instituições financeiras para processar os pagamentos instantâneos. Dessa forma, o usuário não precisaria acessar o aplicativo do banco para completar a transação. A seguir, saiba mais sobre o projeto e entenda como funcionaria o Pix por aproximação.
Entenda o Pix por aproximação
De acordo com o chefe do BC, um dos motivos que levam as pessoas a usarem o cartão de crédito em vez do Pix é a facilidade da tecnologia de aproximação existente nos celulares com NFC. Com um cartão cadastrado em uma carteira digital, basta abrir o aplicativo e aproximar o aparelho para fazer o pagamento. Por outro lado, para usar o Pix, é preciso abrir o aplicativo do banco e executar uma tarefa, como informar a chave recebedora ou ler um QR Code, o que torna a transação mais demorada.
Como funcionaria o Pix por aproximação?
Caso o Pix por aproximação seja disponibilizado conforme anunciado, será possível utilizar o método de pagamento instantâneo por meio das carteiras digitais. Disponíveis para celulares Android e iPhone (iOS), esses aplicativos funcionam como agregadores de cartões. Neles, o usuário pode cadastrar cartões de crédito e débito virtuais e realizar pagamentos somente por aproximação. Desse modo, não é preciso carregar os cartões físicos, facilitando as operações.
A proposta do BC é que as carteiras da Apple, Apple Pay, e do Google, Google Pay, passem a comportar também o Pix. Dessa maneira, o usuário poderia cadastrar sua chave Pix nos aplicativos, como se fosse um outro cartão. Assim, para fazer um pagamento instantâneo, bastaria aproximar o celular da maquininha para completar a transação, sem a necessidade de inserir uma senha ou abrir o aplicativo do banco.
