‘Entortador de colher’ Uri Geller diz que múmias do Peru não parecem ETs: ‘Diferentes dos aliens que eu vi’

Famoso por entortar colheres “com a força da mente” em TVs nos anos 1970, o autodenominado paranormal Uri Geller diz desconfiar que as múmias achadas em Nazca (Peru) sejam de ETs, porque elas não se parecem com “os alienígenas que ele viu”.

Geller afirma que lhe foram mostrados extraterrestres mantidos em gelo num laboratório de investigação espacial da Nasa (agência espacial americana) há 50 anos, depois de ter sido recrutado pela CIA (agência secreta dos EUA) por altos funcionários impressionados com a sua capacidade de controle mental.

O israelense naturalizado britânico, 77 anos, disse que as múmias de 60 centímetros de altura e três dedos, descobertas em Nazca há sete anos, que teriam três ovos de reprodução e características biológicas não humanas, não se pareciam com “os seres de outros planetas exibidos a ele”.

Supostos alienígenas descobertos em Nazca, Peru — Foto: AFP

“Muitas pessoas destacaram os detalhes intrincados e as anomalias observadas nos espécimes, sugerindo que desafiam as explicações convencionais. Se isso for verdade, então as múmias de Nazca poderiam realmente fornecer provas de que a vida extraterrestre tem visitado a Terra há milhares de anos? Pela aparência, e a julgar apenas pelo que vi, eles se parecem apenas ligeiramente com o que me foi mostrado pessoalmente, pois parecem ser muito menores, mais curtos e mais finos do que os corpos refrigerados que Werner Von Braun me mostrou na década de 1970”, disse Geller.

“Mas, se estes espécimes forem reais, então poderiam pertencer a uma raça extraterrestre diferente, ou ser algum tipo de espécie humana híbrida que existiu há muitos milénios ou talvez o processo de mumificação simplesmente os tenha feito encolher e tornar-se mais pequenos?”, questionou.

Descobertas em 2017, as múmias foram apresentadas ao mundo no México no ano passado como possíveis restos fossilizados de extraterrestres que não faziam parte da cadeia evolutiva da Terra. A análise inicial do DNA mostrou que eles eram parte humanos e parte espécies desconhecidas, o que levou à primeira audiência no Congresso do México sobre óvnis.

Em janeiro deste ano, especialistas forenses disseram que poderiam ser falsificações elaboradas feitas com papel, cola, metal e ossos humanos reais.