O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Jair Renan Bolsonaro, virou réu por falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro, após a Justiça do Distrito Federal acatar a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
O filho do ex-presidente foi alvo da Operação Nexum, da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por participar de uma associação criminosa que tinha como objetivo obter vantagens econômicas indevidamente. A advogado de defesa informou que não iria comentar o caso pois o caso está em sigilo.
Segundo a investigação da Polícia Civil, o grupo tinha como estratégia para obter vantagem econômica indevida a inserção de um terceiro, conhecido como testa de ferro ou laranja, para ocultar o verdadeiro dono de empresas de fachada ou fantasmas.
A associação teria criado, por exemplo, a pessoa Antônio Amancio Alves Mandarrari, cuja identidade falsa era utilizada para abertura de conta bancária e para se passar como proprietário de pessoas jurídicas como laranja. Os policiais descobriram ainda que os investigados teriam forjado relações de faturamento e outros documentos das empresas alvos da Operação Nexum.
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