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‘Guerra dos Chips’: como Taiwan se tornou centro de disputa política e econômica entre China e EUA

‘Guerra dos Chips’: como Taiwan se tornou centro de disputa política e econômica entre China e EUA

Os chips se tornaram indispensáveis — tanto para tarefas simples quanto para operações mais complexas. Você pode não se dar conta, mas os chips semicondutores estão escondidos em toda parte: cartão do banco tem chip, geladeira tem chips, micro-ondas, cafeteiras e até lâmpadas de LED.

Com a demanda gigante, Estados Unidos e a China colocaram Taiwan – que produz 90% dos chips – no centro de uma disputa política e econômica – numa perigosa batalha tecnológica.

“Os chips estão em computadores e celulares, claro, mas, até nos carros. Um carro novo tem em média mil chips. Máquinas de lavar louça têm chips, cafeteiras também, praticamente qualquer coisa com botão de ligar e desligar”, disse Chris Muller, historiador e autor de “A Guerra dos Chips”.

O objeto é peça fundamental da expansão tecnológica, mas, ter acesso a chips, é um dos principais desafios atualmente.

A ilha de Taiwan produz a maioria esmagadora dos chips mais avançados do mundo – necessários para desenvolver inteligência artificial, por exemplo. E, quando uma mercadoria passa a ser tão disputada, as coisas não costumam acabar bem.

Gordon Moore, um dos inventores do chip, previu que, a cada ano e meio, eles seriam menores e teriam o dobro da potência. Essa regra ficou conhecida como “Lei de Moore” e governa o Vale do Silício. À medida que os chips evoluíam, eles também saíram dessa região específica dos Estados Unidos

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