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Hytalo Santos denuncia ausência de provas em ação judicial: ‘Virou crime’

Foto: Polícia Civil/Divulgação

O influenciador Hytalo Santos, preso há cerca de quatro meses e réu em processo que envolve acusações de tráfico de pessoas, exploração de menores e trabalho escravo, publicou uma nova carta aberta criticando a Justiça e afirmando que não existem provas que o incriminam, nem a ele nem ao marido, Euro. 

No texto, compartilhado no domingo (21) por Kamylinha Santos, integrante da turma que o chamava de pai, Hytalo revelou ainda que passará o Natal e o Ano Novo na cadeia:

“Bora lá para mais uma carta, pois continuo proibido de ser entrevistado e de ter voz para me defender. Vocês já devem saber que nosso Natal e Ano Novo será atrás das grades”, começou o influenciador.

Ele seguiu afirmando que a decisão sobre a prisão não foi surpresa e criticou o andamento do processo: “Os prazos para as decisões estão atrasados, as provas continuam sendo os stories postados por mim, as roupas, músicas e cirurgias plásticas das crias”.

Hytalo também questionou os fundamentos da ação judicial, lembrando que muitas das medidas e depoimentos a seu favor podem não ser levados em consideração. “Minha conduta e vida exposta com os crias, moralmente falando, pode não ser correta para alguns, mas crime também não é, se não, eu estaria preso desde 2020, mas virou crime depois da mídia, entendi!”, disse.

O influenciador ainda comentou sobre o contexto político e cultural que envolve sua prisão:

“Se for lei para todos que fazem e fizeram igual, não cabem nos presídios. Se fosse pela causa, seria uma maravilha. Me chamem, estou disposto a somar. Mas não é, as eleições estão chegando e é hora de mostrar serviço, né?”, questionou.

Ao finalizar, Hytalo voltou a defender sua inocência e criticou restrições impostas à cultura e ao brega funk. “Alô, galera do brega funk. Alô, Brasil, acordem. Começaram me prendendo, agora proibindo shows de brega, regulamentando rede social (não pela causa, de modo geral) e ditando o que pode ou não, o que é cultural ou não. E não vai ser novidade que condenem e nos proíbem de falar mesmo sendo inocentes e sem provas, vão criar algo para justificar essa merda toda”, afirmou.

bahia.ba

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