Publicidade

Vereador Jeorge Catatau reforça a necessidade de acompanhamento do Plano Diretor de Senhor do Bonfim

Durante seu pronunciamento na sessão ordinária realizada na última quinta-feira (06), na Câmara de Vereadores de Senhor do Bonfim, o vereador Jeorge Catatau manifestou preocupação em relação à elaboração do Plano Diretor, documento que orientará o crescimento e o desenvolvimento do município nos próximos anos.

Segundo o parlamentar, depois de meses dedicados à fase de diagnóstico do Plano Diretor, é possível que persistam algumas deficiências. Catatau fez um alerta aos colegas vereadores para ficarem atentos a minuta que já está na Câmara desde de julho deste ano e ainda não recebeu nenhuma emenda.

“É necessário que seja feita uma análise minuciosa, a fim de identificar possíveis falhas ou omissões.  Além da formação de um grupo técnico para dar suporte a todos os colegas parlamentares na análise do texto, uma vez que o projeto se encontra em fase de recebimento de emendas.

O vereador destacou que o documento, que possui mais de 400 páginas, apresenta vários pontos que merecem atenção, um deles é forma como está estruturada a subdivisão regional. De acordo com Catatau, o texto faz uso do termo “Microrregião de Senhor do Bonfim”.

Ele explica que, dentro dessas contextualizações, o PIB – Produto Interno Bruto do município está ranqueado juntamente com Umburanas, pertencente ao Território da Diamantina e Itiúba, integrante do Território do Sisal.

“Será se é correto? Senhor do Bonfim pertence ao Território do Piemonte Norte do Itapicuru e isso precisa ser observado. Não podemos trazer no Plano Diretor informações e dados de municípios que não têm nenhuma identidade com o nosso”, destacou o vereador.

Outro ponto levantado por Catatau diz respeito ao não reconhecimento de Estiva como distrito, mesmo havendo uma lei sancionada em 1994 pelo então prefeito Jonas Alves Costa, que oficializa essa condição. “No d i a g n ó s t i c o – t é c n i c o – p a r t i c i p a t i v o, na página 40, essa informação está silenciada. É preciso colocar em prática o que diz a lei. Estiva merece ser reconhecida como distrito”, reforçou.

Após a chegada à Câmara Municipal, o Plano Diretor, que é um projeto de lei de iniciativa do Poder Executivo (Prefeitura), segue um rito legislativo específico para sua análise e votação, que envolve várias etapas.

“Todos os vereadores devem colocar suas preocupações e sugestões, para que a gente possa caminhar de forma harmônica e rumo ao interesse maior: o bem-estar da cidade e das pessoas”, finalizou o parlamentar.

Publicidade
Publicidade