
A deputada Carla Zambelli (PL-SP), que está a quase dois meses presa na Itália, deve começar a receber faltas na Câmara de Deputados. A parlamentar tinha pedido licença do trabalho legislativo, por motivos pessoais, ficando 127 dias afastada. Assim, com o fim do afastamento, ela voltará a ser contada na casa legislativa, passível de punições pelas ausências.
O regimento da Casa Legislativa a qual ela pertence prevê perda do cargo para quem faltar a mais de um terço das sessões ordinárias sem justificativa. A Câmara realiza, em média, de duas a três reuniões por semana.
Em nota, a defesa da deputada informou que pretende pedir novo afastamento por motivos médicos. O requerimento será avaliado pela Mesa Diretora da Câmara, responsável por autorizar as licenças. Caso o pedido não seja aceito, as ausências continuarão sendo registradas.
Durante o afastamento, Zambelli não recebeu salário, estimado em R$46 mil mensais. O pagamento havia sido suspenso por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Ele entendeu que, por estar detida no exterior, a parlamentar não poderia exercer o mandato.
A deputada ainda é ré em um processo de cassação na Comissão de Constituição e Justiça. O processo, relatado pelo deputado Diego Garcia (Republicanos-PR), decorre devido à condenação de Zambelli a 10 anos de prisão por ter sido a mandante da invasão do CNJ. Moraes havia condenado que a deputada perdesse o mandato.
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