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Investigação aponta relação de dirigentes do Corinthians com crime organizado; entenda

Quebra de sigilo bancário comprovou relação com crime organizado  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Tudo Timão

A quebra dos sigilos bancários autorizada pela investigação do caso envolvendo a VaideBet e a Corinthians rastreou o caminho dos recursos do contrato entre as partes e descobriu uma relação de dirigentes do clube e o crime organizado.

A Delegacia de Repressão à Lavagem de Dinheiro revelou contas apontadas por uma denuncia ao Ministério Público pelo empresário Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do PCC, morto em 8 de novembro de 2024.

Nessas contas, circularam R$ 1,4 milhão de reais, que foram pagos em comissão pelo patrocínio. De acordo com o inquérito, o dinheiro desviado foi transferido para a conta da Rede Social Media Design. O valor teria sido desviado em duas remessas de R$ 700 mil, em março de 2024.

Alex Cassundé, ligado à empresa Rede Social Media Design e alguns membros da diretoria de Augusto Melo, atual presidente do Corinthians, são alguns dos investigados. Além deles, Marcelo Mariano e Sérgio Moura que foram ouvidos pelo Delegado Tiago Fernando Correia, do DPPC, e Juliano Carvalho Atoji, Promotor de Justiça do GAECO, também são alvos do inquérito.

No dia 26 de maio acontece a votação do impeachment de Augusto Melo, durante a  reunião do Conselho Deliberativo do Corinthians. Em nota, o clube afirma que não tem envolvimento com os repasses financeiros.

“O inquérito policial está sob segredo de justiça, portanto não teremos nenhum comentário a adicionar. O Corinthians não tem responsabilidade por qualquer direcionamento de dinheiro que não esteja na conta bancária do Clube”.

bnews

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