
Na última quarta-feira (07), o vereador Jeorge Catatau retornou ao Hospital Dom Antônio Monteiro (HDAM) para uma reunião com o diretor da Fabamed, Alfredo Oliveira, com o objetivo de esclarecer diversas situações que têm preocupado a população bonfinense usuária do serviço público de saúde.
Durante o encontro, o parlamentar questionou o funcionamento da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital. Segundo Alfredo, o HDAM está operando normalmente, com todas as unidades em pleno funcionamento, incluindo as UTIs neonatal e adulta, os leitos de retaguarda e as clínicas médicas. “Não é fácil trabalhar com saúde. Tem o aspecto das pessoas, dos pacientes, dos funcionários, mas o hospital está funcionando tranquilamente”, afirmou o diretor.
Catatau buscou informações detalhadas sobre a estrutura da UTI adulta, que, de acordo com Alfredo, dispõe de 10 leitos e uma equipe multiprofissional composta por médicos clínicos e especialistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas. O diretor ainda garantiu que todos os equipamentos da unidade estão em pleno funcionamento.
Sobre a regulação de pacientes internados na UTI, Alfredo explicou que a unidade é geral e, quando há necessidade de atendimento especializado não disponível no HDAM, o paciente é regulado para outra unidade que possua o profissional adequado.
Outro ponto abordado pelo vereador foi a realização das cirurgias eletivas. Em resposta, o diretor informou que os procedimentos estão ocorrendo normalmente, sendo agendados pela central de marcação e realizados no hospital.
Entretanto, em relação às cirurgias ortopédicas, a situação é diferente. Alfredo confirmou que os procedimentos estão suspensos há alguns meses devido à quebra do arco cirúrgico, equipamento fundamental para a realização desse tipo de cirurgia. Conforme laudo técnico, o aparelho não tem conserto. “O paciente dá entrada na UPA, é regulado para cá, passa por consulta com ortopedista e, se o caso for cirúrgico, é colocado na regulação. A cirurgia está suspensa, estamos aguardando um novo equipamento”, explicou.
Catatau sugeriu que, diante da relevância do aparelho, a aquisição de um novo arco cirúrgico fosse feita com recursos próprios do município. O diretor respondeu que essa decisão cabe à Secretaria de Saúde, uma vez que a Fabamed apenas administra o hospital.
Por fim, o vereador também cobrou esclarecimentos sobre o não funcionamento de um equipamento essencial para pacientes que necessitam de hemodiálise. Alfredo relatou que o problema está relacionado à qualidade da água utilizada no processo. Três amostras analisadas foram reprovadas, e a empresa contratada para o serviço estuda a possibilidade de adaptação nos filtros para viabilizar o uso do equipamento. Em casos de necessidade, os pacientes estão sendo atendidos pela clínica Clinefro, e, em situações mais graves, é feita a regulação.