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Caso Davi: delegada comenta achada de ossada que pode encerrar mistério de três anos na Bahia

Titular do Departamento de Polícia do Interior (Depin), a delegada Rogéria Araújo comentou, nesta quarta-feira (4), sobre o achado de uma ossada que pode colocar fim a um dos maiores mistérios da Bahia: o desaparecimento do garoto Davi Lima. Ele sumiu, aos 11 anos e sem deixar rastros, na zona rural do município de Itiúba, em março de 2021. Em novembro deste ano, uma ossada que pode ser do menino foi achada em uma região de mata.

Dentre os pontos que chamam a atenção neste caso está a constante troca de delegados durante o curso das investigações. A última foi Maria Elisa Padilha, exonerada do cargo no mesmo período em que a ossada foi encontrada.

“Desde que esse fato chegou ao conhecimento da Polícia Civil, em 2021, várias diligências [foram feitas] e vários delegados trabalharam nesse inquérito. Inicialmente, o coordenador regional, Felipe Néri, além do atual coordenador, Atílio Tércio. Pedimos apoio da delegacia de desaparecidos, do DHPP. Por fim, Elisa Padilha. Ela trabalhou pouco tempo no inquérito porque saiu de licença médica”, revelou a titular do Depin.

Padilha, no início de 2024, fez uma reconstituição do caso. “Assim que ela assumiu a delegacia de Itiúba, por orientação do coordenador, foi representado pela reconstituição. Nos últimos dias tivemos a surpresa de informação de moradores do local da localização de uma ossada humana, em uma área onde as buscas não chegaram. É uma área extensa de matagal. Na época, nada foi encontrado. Agora, foi achada essa ossada”, completou Rogéria Araújo.

A ossada foi levada para o Instituto Médico Legal (IML) de Senhor do Bonfim. Peritos ouvidos pelo Portal do Casé apontam compatibilidade do material com o de um adolescente, entre 11,5 e 12,5 anos.

“Estamos aguardando as perícias do DPT para dar, com certeza, a informação de que a ossada era do menino Davi. A Polícia Civil não tem condições de afirmar ou negar que a ossada se trata do menino Davi. O exame de DNA demora um pouco, cerca de 30 dias ou mais. O importante é que a Polícia Civil espera que se confirme, para dar mais tranquilidade à mãe de Davi e aos familiares”, sustentou a chefe do Depin.

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