Uma menina de 9 meses morreu de coqueluche. O caso registrado na cidade de Teixeira de Freitas, no sul da Bahia, é o primeiro no estado após 5 anos sem óbitos em decorrência da patologia. A informação foi divulgada ao g1 pela Secretaria da Saúde (Sesab) nesta quarta-feira (20). A coqueluche é uma doença infecciosa que afeta as vias respiratórias, causa crises de tosse seca e falta de ar. A infecção atinge principalmente bebês e crianças.
O óbito ocorreu em 12 de novembro. Além da doença, a bebê foi diagnosticada também com Covid, Rinovírus e Adenovírus durante a internação. A Sesab detalhou que a bebê ainda não tinha tomado nenhuma vacina do calendário de vacinação – um dos meios de se proteger da coqueluche.
Ainda conforme detalhou a Sesab, ao todo, 18 casos de coqueluche foram confirmados na Bahia somente neste ano. Destes, 14 atingiram mulheres. As idades dos pacientes variaram de 1 mês a 32 anos, porém 46% das notificações são de crianças com menos de 1 ano.
Sintomas – A doença é altamente transmissível, já que o contaminado pode infectar outras pessoas através de gotículas da tosse, espirros ou mesmo ao falar. De acordo com o Ministério da Saúde, os sintomas podem se manifestar em três níveis:
Na fase inicial, se assemelha a um resfriado, com mal-estar geral, corrimento nasal, tosse seca e febre baixa. Eles podem durar por semanas. Com a agravamento da doença, a tosse fica pio. No estágio mais grave, a tosse é tão intensa que pode comprometer a respiração, além de causar vômitos e cansaço extremo. Comumente, os sintomas duram entre seis e 10 semanas.
Nas formas mais graves, podem ocorrer quadros mais severos, com complicações como infecções de ouvido, pneumonia, parada respiratória, desidratação, convulsão, lesão cerebral e morte. O Ministério da Saúde alerta que a melhor forma de prevenção é a vacinação, encontrada em postos do Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças até 6 anos, gestantes e profissionais de saúde.
Bahia.ba
