O setor cultural da Bahia será beneficiado com mais de R$ 110 milhões em investimentos por meio da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), conforme anunciado nesta quarta-feira, 2, pelo secretário de Cultura do Estado, Bruno Monteiro. Os recursos serão destinados a diversos projetos e iniciativas culturais, com a previsão de lançamento dos editais nos próximos dias.
Em entrevista à imprensa na sede da Secult-BA, o secretário destacou a importância desse investimento, que promete fortalecer ainda mais os diversos fazeres culturais do estado, especialmente para entidades de resistência cultural, como os blocos afro. Segundo Bruno Monteiro, a intenção é apoiar essas organizações ao longo de todo o ano, não apenas durante o Carnaval.
“São mais de R$ 110 milhões de investimentos aqui no nosso Estado. E dentro desses editais, nós honramos um compromisso que assumimos com os blocos afro”, afirmou o secretário, enfatizando o papel cultural e educacional que essas entidades desempenham nas suas comunidades.
Além de garantir que os recursos sejam aplicados de forma a democratizar a cultura, o secretário explicou que haverá um edital específico para ações continuadas dos blocos afro, que realizam atividades culturais e educacionais durante o ano todo, além das tradicionais festas carnavalescas.
“Entendemos que essas entidades fazem muito mais do que Carnaval, elas trabalham culturalmente nas suas comunidades, promovendo educação e resistência ao longo de todo o ano. Queremos garantir que esse recurso fortaleça ainda mais os blocos afro”, reforçou Bruno Monteiro.
A expectativa é que o lançamento dos editais ocorra já nos próximos dias, conforme indicado pelo secretário. Os projetos selecionados irão receber recursos ao longo de 2024, com o objetivo de fomentar ainda mais a produção cultural na Bahia. Entre as áreas contempladas, estão manifestações artísticas, culturais e educacionais que refletem a diversidade e a riqueza cultural do estado.
Bruno Monteiro finalizou destacando a importância da Lei Aldir Blanc e da necessidade de fortalecimento contínuo da cultura baiana por meio de políticas públicas. “Esse é mais um passo importante para democratizar e fomentar os fazeres culturais na Bahia”, concluiu.
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