O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), deputado Adolfo Menezes (PSD), comentou sobre as eleições em sua cidade natal e reduto eleitoral, Campo Formoso, no norte da Bahia. Durante o 2 de Julho, ele foi questionado se enxerga chances de vitória do seu grupo, representado pela sua esposa, Denise Menezes (PSD). Na disputa ela enfrentará o atual prefeito, Elmo Nascimento (União), que é irmão do deputado federal Elmar Nascimento (União).
“Primeiro, se eu achasse que não havia possibilidade de vencer, eu não teria colocado a minha esposa como candidata. Você sabe que uma eleição dessa é um desgaste muito grande, é um estresse muito grande. O que eu digo sempre: se fosse pelo o que deveria ser, que a população votasse através de investimentos, de obras que transformam a vida de uma região, a vida de uma comunidade, quer que seja na construção de colégios, sistemas de energia, abastecimento de água, infraestrutura, em todas as áreas, telefonia celular, com certeza absoluta que, mesmo com meu adversário, estando bem em Brasília, conseguindo também muitos recursos, mas se for fazer o comparativo, não tem comparativo em Campo Formoso em termos de realização de obras”, disparou Adolfo.
Adolfo afirmou ainda que Campo Formoso recebeu diversos investimentos em todas as áreas e que acredita na vitória.
“É claro que quem ganha é o município, não acredito que tenha um município hoje na Bahia que tenha recebidos tantos investimentos em todas as áreas. Mas vamos ver daqui a 3 meses o que é que o povo quer. Estamos em uma democracia e é claro que faz parte do jogo a vitória e a derrota. É claro que eu espero, como eu falei, senão não colocaria minha esposa como candidata”, disse.
Nas eleições de 2020, Elmo Nascimento (União) derrotou Rose Menezes (PSD), irmã de Adolfo,que tentava a reeleição. O próprio deputado, antes de assumir mandato na ALBA, também já foi prefeito da cidade
Senado em 2026
Adolfo Menezes passou a ter nome especulado para disputar uma das duas vagas ao Senado em 2026, quando chega ao fim os mandatos de Jaques Wagner (PT) e Angelo Coronel (PSD), este último do mesmo partido de Adolfo. Ambos já manifestaram interesse na reeleição.
“Esse grupo está no poder há 17, 18 anos pela união, pela união de forças. Ninguém chega sozinho ao poder. Nem PT, nem PSD, nem PSDB. É um conjunto de forças. Acredito que nas próximas eleições, mais uma vez, a questão da inteligência e da unidade será mantida. (…) Dizem que o Senado é melhor do que o céu, que nem precisa morrer para ir lá. Eu gostaria de ser senador, seria um sonho de consumo. Mas tem muita gente na frente. Vamos ver como é que fica,” disse.
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